A Praça do Império, em Lisboa, coroou dois corredores da Anicolor/Tien 21
A Praça do Império, em Lisboa, coroou dois corredores da Anicolor/Tien 21 como “Reis das Sete Colinas”, já que Artem Nych selou o segundo triunfo na 86ª Volta a Portugal Continente e Rafael Reis (RR7) como o vencedor da etapa ao ganhar do contrarrelógio final.
Nych que tinha ganho a “Portuguesa” do ano passado, voltou a vestir a camisola amarela Continente no final da quarta etapa na Senhora da Graça, o que curiosamente aconteceu o ano passado no mesmo local, mas antes do contrarrelógio final de Viseu.
O corredor natural de Kemorovo (Rússia) conseguiu a quinta vitória na temporada e a décima quinta na sua carreira profissional. Desde que chegou a Portugal em 20’23, Artem já alcançou oito triunfos em etapas e na Geral Individual de várias corridas.
Quanto ao contrarrelógio, RR7 fez aquilo que melhor sabe, ganhar na sua especialidade, já que dos 36 triunfos da sua carreira, 23 são na luta contra o cronómetro, 16 Prólogos e 7 Contrarrelógios Individuais (CRI).
Rafael Reis foi o único corredor a entrar na casa dos 18 minutos, para percorrer os 16,7 quilómetros, a maior parte disputados na Avenida Marginal e na Avenida da Índia, a uma velocidade de quase 54 quilómetros/hora.
O americano Tyler Stites (Caja Rural/seguros RGA), o nono corredor a chegar, foi durante muitos minutos o detentor do melhor tempo só batido por Rafael Reis e depois por Artem Nych. Estaque para o excelente desempenho de Emanuel Duarte e Tiago Antunes, este o Melhor Português na Geral, a quem foi atribuído o Prémio Espírito de Sacrifício pelas Tropas Paraquedistas.
German Nicolas Tivani (Aviludo/Louletano/ Loulé), venceu pelo segundo ano consecutivo a Classificação por Pontos, camisola laranja Galp, com os portugueses Hugo Nunes (Credibom/LA Alumínios/Marcos Car) a triunfar na Classificação da Montanha, camisola azul Paredes Rota dos Móveis e Lucas Lopes (Rádio Popular/Paredes/Boavista) a ganhar a Classificação da Juventude, camisola branca Placard, tendo ambos concretizado os objetivos que trouxeram para a 86ª Volta a Portugal Continente.
DECLARAÇÕES
Rafael Reis (Anicolor/Tien 21): “Foi uma vitória muito saborosa no triunfo di Artem, num traçado muito ao meu jeito, onde pude desenvolver toda a potência que tenho. Abri e fechei a Volta a Portugal a ganhar”.
Artem Nych (Anicolor/Tien 21): “O ano passado a vitória foi mais difícil porque só fiuquei de camisokla amarela no penúltimo dia e houve mais pressão com contrarrelógio de Viseu. O que foi mais difícil na Volta ? Falar todos os dias com os jornalistas. Vamos ver se consigo ganhar a terceira volta consecutiva em 2026”.
Joaquim Gomes (Diretor da Organização): “Organizar uma Volta a Portugal é sempre complexo muito mais neste contexto de incêndios. Em teros organizativos correu bem e temos identificados os problemas de que a mesma padece, lembrando que a modalidade foi muito afetada pelos escândalos de doping. É importante que os três grandes clubes voltem à estrada, porque seria mais um incentivo para o Povo. Após as eleições vamos fazer contactos com os municípios e elaborar as voltas para os próximos quatro anos.”