A Biblioteca da Câmara Municipal de Lisboa recebeu a apresentação da Volta a Portugal
A Biblioteca da Câmara Municipal de Lisboa recebeu a apresentação da 86ª Volta a Portugal Continente, prova organizada pela Podium Events e que estará na estrada de 6 a 17 de agosto, que terá início com um Prólogo na Maia e o final com Contrarrelógio Individual em Lisboa.
Foi perante uma plateia que lotou por completo a Biblioteca do Município, que se ficaram a conhecer todos os pormenores da “Portuguesa”, que 23 anos depois volta a ter início na Maia, e de permeio tem mais uma vez em Viseu, o dia de descanso da prova e recebe a Etapa da Volta, durante a sempre concorrida Feira de São Mateus.
Artem Nych (Anicolor/ Tien 21), o vencedor da edição do ano passado, é um dos corredores de 15 equipas, 9 portuguesas e 6 estrangeiras, que alinharão à partida do Prólogo da 86ª Volta a Portugal Continente na Cidade do Gonçalo Mendes da Maia “O lidador”, que com nove etapas em linha e um contrarrelógio individual, tem um total de 1581 quilómetros, com 27 Metas Volantes e 28 contagens do Prémio da Montanha.
A primeira etapa, com final no Santuário do Sameiro, em Braga, com uma passagem pela meta a faltar 18,6 kms para o final da tirada, que coincide com uma contagem do Prémio da Montanha de 2ª categoria, pode fazer a primeira seleção dos principais candidatos à vitória final.
Na edição deste ano da “Portuguesa”, para além da chegada ao Santuário do Sameiro, também as etapas com final em Fafe, Bragança e Viseu haverá uma primeira passagem pela linha da meta, o que permitirá à caravana fazer o “reconhecimento” dessas chegadas.
A etapa com partida em Felgueiras, ficará definitivamente marcada pela passagem no famoso troço de 4,5 kms da Casa do Penedo, do Rally de Portugal, pelo que se aguarda uma emotiva chegada à “Sala de Visitas do Minho”, a Praça 25 de Abril, em Fafe. Esta etapa fará recordar a inolvidável vitória de Rui Sousa, depois de passar pelo troço de terra batida.
Ao contrário dos últimos anos, a chegada à Senhora da Graça acontece na primeira semana e o final na Torre ocorre na segunda metade da competição, o que pode alterar a forma dos trepadores que têm aspirações à vitória na 86ª Volta a Portugal Continente, ataquem a corrida de uma forma diferente.
Depois de 98 anos, sobre a 1ª edição de 1927, a Podium Events anunciou “com enorme satisfação” a estreia da vila de Ferreira do Zêzere, como palco de partida da 8ª etapa da prova, tornando-se na localidade número 218 a receber um início ou final de etapa da “Portuguesa”.
Etapas decisivas ou marcantes da Volta: as chegadas ao Santuário do Sameiro (1ª etapa), Senhora da Graça (4ª etapa), Guarda (6ª etapa), Torre (7ª etapa), Montejunto (9ª etapa e o contrarrelógio final em Lisboa, cidade que acolhe pela quadragésima sexta vez o final da Volta, numa luta contra o cronómetro com início e final da sempre bela Praça do Império, junto ao Centro Cultural de Belém.
DECLARAÇÕES
Joaquim Gomes (Diretor da Organização): “Para ganhar a Volta tem que ser um corredor completo dado o nível de exigência do percurso. Realçar a grande novidade que é a chegada ao Sameiro (Braga) e o final do Alto de Montejunto há muito que merecia uma etapa como homenagem a Joaquim Agostinho e a João Almeida, corredores do Oeste”.
Carlos Moedas (presidente da C.M. de Lisboa): “É uma prova com uma enorme tradição, de momentos marcantes e tão democrática que passa à porta das pessoas, que aprendi a viver com o meu pai, como jornalista. Em nome dos lisboetas agradecer todo o trabalho em prol da Volta a Portugal”.
Hernâni Ribeiro (vereador da C.M. da Maia): “O ciclismo é uma das modalidades mais praticadas no concelho da Maia regresso da partida da Volta a Portugal, 23 anos depois, é a melhor forma de dinamizar o território”.
Cândido Barbosa (Presidente da F.P.Ciclismo): “As normas da UCI são cada vez mais rígidas para organizadores e corredores e é com elas que temos que trabalhar. O meu foco como corredor foi sempre a Volta a Portugal e é importante deixar uma mensagem de apoio da federação”.
No final da cerimónia, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, atribuiu a Medalha de Mérito Desportivo da Cidade a Joaquim Gomes, diretor da organização, filho de Lisboa, nascido no bairro de Carnide.
EQUIPAS
Anicolor/ Tien 21 (Por)
Ap Hotels & Resorts / Tavira/ Sc Farense (Por)
Atom 6 Bikes/ Decca Continental Team (Aus)
Aviludo/ Louletano/ Loulé Concelho (Por)
Caja Rural/ Seguros Rga (Esp)
Credibom/ La Alumínios/ Marcos Car (Por)
Efapel Cycling (Por)
Feirense/ Beeceler (Por)
Gi Group Holding/ Simoldes/ Oliveirense (Por)
Illes Balears/ Arabay (Esp)
Israel/ Premier Tech Academy (Isr)
Petrolike (Mex)
Project Echelon Racing (EUA)
Rádio Popular/ Paredes/ Boavista (Por)
Tavfer/ Ovos Matinado/ Mortágua (Por)
SÍMBOLOS DE DISTINÇÃO
Existem quatro camisolas que distinguem os líderes de cada classificação na prova. O amarelo é sempre o tom em destaque no pelotão da Volta a Portugal porque é a cor que simboliza a vitória e a liderança de quem domina a classificação geral individual.
A Camisola Amarela Continente veste o primeiro da Classificação Geral Individual, que identifica o ciclista que tem o menor tempo acumulado no conjunto das etapas. Diariamente, no final de cada etapa, destaca o corredor que lidera o pelotão.
A Camisola Laranja Galp distingue o ciclista que acumula maior pontuação nas Metas Volantes, situadas em locais importantes de cada etapa, e nas Chegadas. Este prémio salienta capacidade de consistência e a liderança da Classificação Geral por Pontos.
A Camisola Azul Paredes Rota dos Móveis está associada à Classificação da Montanha, que elege o especialista trepador entre o pelotão, símbolo da resistência e superação do ciclista.
A Camisola Branca Placard vai envergar a Camisola da Classificação da Juventude, destinada ao atleta melhor classificado da categoria Sub 23 na classificação geral individual. É o reconhecimento do compromisso com o talento dos ciclistas mais jovens.